O programa Caixa de Cultura vai marcar presença na 8ª edição do Fliaraxá. Ele foi criado para aproximar os trabalhadores da indústria e familiares da leitura. A analista de atividades culturais Josilma Amato, da área de difusão literária do Sesi SP, e o escritor Manuel Filho vão participar da edição especial do Sempre um papo durante o festival. O escritor foi um dos responsáveis pela produção do livro escrito em comemoração aos 70 anos do programa Caixa de Cultura.
Além de ter o objetivo de ampliar o acesso à leitura, ele estimula a apreciação estética através das artes visuais. “Para tanto tem atuação em duas vertentes: o empréstimo domiciliar de publicações e exposições fotográficas itinerantes”, explica a supervisora da área de Difusão Literária do Sesi SP, Rosana Gutierrez. As unidades do Sesi em São Paulo, que possuem o programa atendem às indústrias do seu entorno.
No total, mais de mil indústrias foram atendidas em 2018. Para que isso ocorra, as unidades contam com a presença de um profissional mediador cultural. Ele é responsável pelo monitoramento do espaço dedicado ao Caixa de Cultura, acompanhamento dos empréstimos dos livros e a promoção de ações de mediação de leitura.
Sempre um Papo
Ainda de acordo com a supervisora, Josilma Amato e Manuel Filho falarão no Fliaraxá, dentro do Sempre um Papo, sobre o programa Caixa de Cultura e sobre a produção do livro Caixa de Cultura, 70 anos de história – 1948-2018. A ideia é que o obra fosse um livro que interessasse a todos, não sendo técnico ou voltado unicamente a especialistas. “Com seu olhar sensível, o autor trouxe preciosidades entre pesquisas e entrevistas que realizou. Dentre tantas histórias, Manuel Filho escolheu o formato de contos. O objetivo é mostrar, por meio das pessoas, os resultados transformadores que a Caixa de Cultura tem promovido”, comenta Rosana.
A história de parceria entre o Fliaraxá e o Sesi SP começou em 2015. A área de Difusão Literária participou do festival com o Projeto Literatura Viva, que apresentava escritores, ilustradores e contadores de história. Para ela, a realização de encontros como esses estimula a interação e promove a prática leitora. “Quando as pessoas conhecem o processo criativo do autor, ocorrem as trocas de vivências e experiências, o que favorece o incentivo da leitura crítica”, finaliza a Supervisora da área de Difusão Literária do Sesi SP, Rosana Gutierrez.
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