Dessa maneira, a Prefeitura comunica que o prazo mínimo da paralização da empresa é de 120 dias, sendo que o mesmo pode ser estendido até a obtenção da Declaração de Condição de Estabilidade, DCE. A interrupção das operações reflete diretamente na arrecadação do município, que é paga de forma retroativa. Sendo, assim, a Prefeitura deixará de arrecadar cerca de 550 mil reais mensais referente à Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais, CFEM, a partir do mês de julho.
Por isso, a Prefeitura se reuniu com a Mosaic para identificar alternativas que possam minimizar os impactos que Tapira irá sofrer. A gestão obteve pleno apoio da empresa e, assim, foram tomadas algumas medidas.
A Prefeita, Liliane Venâncio, nomeou uma comissão para coordenar o Plano de Contingência de Gastos, com o intuito de reduzir os gastos no valor arrecadado pela CFEM. Dessa forma, equiparando as despesas à redução da receita.
“Vamos otimizar os recursos e enxugar de uma forma muito racional, garantindo que nenhum serviço prestado, hoje, à população será cancelado. O que vai acontecer é uma otimização dos processos”, explica o secretário municipal de Planejamento, Juan Galhardo.
A Prefeitura, também, aproveitou a oportunidade para alertar à Mosaic a respeito da necessidade de investimentos em Tapira para os próximos anos, buscando uma diversificação econômica e a independência do município em relação à empresa.
“A unidade de Tapira representa a maior produção de fosfato da empresa, do país e da América Latina. Então, a relação de parceria que a gestão quer com a empresa é nesse nível. Pedimos para que a Mosaic seja parceira em diversos projetos que serão essenciais para os próximos 10 anos de Tapira, de acordo com o Plano Diretor”, ressalta o secretário Juan.
O Plano de Contingência de Gastos começa a ser executado a partir deste sábado, 4 de maio.
Facebook